Ontem recebemos em casa 3 grandes amigos de Fortaleza e, para lembrar da nossa querida Praia do Futuro, fiz uma entradinha que já estava doido pra testar. À primeia vista, chega a ser um desafio descobrir o que é. Cozinha molecular? Não, apesar do aspecto, nada mais natural que tomates cereja recheados com um suave tartar de ostras. A receita é dos irmãos catalães do Restaurante Eñe, aqui em São Paulo, e já saiu em várias revistas. Os caras acertaram em cheio: uma entrada muito simples de fazer, visualmente linda, com gostos suaves que vão, devagarzinho, revelando um sabor de mar. De prato principal, uma receita de truta que eu prometo postar em breve.
Ah, como não tirei fotos na hora de servir, tive que refazer o prato. A primeira execução foi do meu jeito.
Na segunda foto, a execução original, reproduzindo o que eles fazem no Eñe.
Apresentação a la Eñe
Dificuldade: média
Rendimento: 4 porções.
Tartar de ostras com tomate de Colgar do Eñe.
Ingredientes
12 ostras médias
12 tomates-cereja
2 tomates sem pele e sem sementes
1 cebola
Ceboulette
Suco de 1/2 limão
Sal
pimenta-do-reino a gosto
Azeite extra-virgem a gosto
Modo de preparo
Prepare os tomates-cereja, retirando o “talo” e escadando-os em água
fervente durante 10 segundos. Escorra e coloque imediatamente em uma vasilha
com gelo para dar um choque térmico (interrompendo o cozimento). Retire
toda a pele e, pelo buraco feito na retirada do talo, use uma faca pequena para retirar as sementes.
Abra as ostras, retire-as da concha e pique finamente.
Não dispense as conchas. Elas serão o
suporte na hora de servir.
Pique a cebola e os outros tomates e misture com as
ostras. Depois tempere com sal e pimenta a gosto,
azeite e limão.
Montagem
Recheie os tomates-cereja com o tartar de ostra e
coloque cada tomatinho dentro de uma concha, que deve
estar devidamente escovada e limpa.
Finalize com um fio de azeite, um pouco de pimenta do reino e uma pitada de sal. (Eu usei flor de sal.)
Obs1: lembre-se que ostras são potencialmente perigosas caso não estejam frescas.
Obs2: de tão delicados, os tomates tendem a desmanchar, por isso manuseie com cuidado. Cheguei a pensar que foi muito trabalho para pouco prato, mas os elogios depois me fizeram desistir de pensar assim.
Obs3: reza a lenda que o nosso Davi foi feito após uma tarde devorando ostras na Praia do Futuro. Nada a declarar, hehehe.
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7 comentários:
Mermão, cês tão se superando. Prefiro a execução de vocês, que não dá nenhuma pista do que se trata. Sábado tô aí. O Santiago e a Tutti estarão em Fortaleza, mas já me mandaram dar os beijos.
Vi a foto nao sei aonde e tinha achado maravilhosa. Agora ao acaso vim do blog da Eliana e acho a receita. Realmente o sabor parece ser muito delicado e bom. Ainda nao fui no Ñ mas esta na minha lista para quando for para Sao Paulo. Muito bom seu blog
Bjs
Oi, Leo, oi, Bia! Acabei de conhecer (meio por acaso) o blog de vocês e amei! Tão de parabéns total. Abs!
-Pedrão, também curti a bolinha na colher. Tamo esperando você no sábado.
-Sylvia, deve ter sido no Tastespotting ou no Foodgawker que você viu a foto, não? Obrigado pela visita e volte sempre.
- Nádia, seja bem-vinda e valeu pela visita. Também conheci seu blog por acaso, pesquisando na net. Volte sempre.
Ahhh, eu tinha visto lá no Taste, :D Quando li a legenda, pensei que fosse foto do restaurante! :D Ficam enganando pobres mortais sem habilidades publicitárias, hahahahah
Nessa andanças encontrei este blog. Eles compraram o kit do Ferran... mas pela legenda da caixa... parece que está em alemão. Mas não tiveram muito sucesso....
Nossa Leo, que receita maravilhosa.Estou absolutamente apaixonada por ela. Linda apresentação.Fique só imaginando o sabor.pena que nao dá para captá-lo virtualmente.
Estes espanhóis são tudo então.
Por favor, me salvem...
C.
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